A pergunta é simples e direta: "O que é ser gay?" Ser homossexual é simplesmente sentir prazer pelo mesmo sexo. Quem dera se isso fosse tão simples assim. Falar sobre homofobia é fácil. Falar sobre bichas também. Mas falar sobre filhos gays chega a ser tão complicado quanto falar sobre filhos dependentes de crack.
Muitas pessoas assimilam ser homossexual com drogas, bebidas, orgias e luxúria. Não estão totalmente erradas: há gays que se drogam, ficam bêbados, participam de surubas e se vendem por pouco. Mas isso também ocorre com pessoas heterossexuais, logo chegamos à conclusão que esse pré-conceito não pode ser restrito somente aos homossexuais.
Existem muitos jovens gays, e esse número cresce a cada dia. Pelo meu ponto de vista, poucos destes jovens tem coragem de se abrir com a família e forçar um diálogo sobre sua orientação sexual. Contar a família que é gay pode ou não ser uma solução para a vida desse jovem. Há famílias que repudiam o homossexuais como se fosse uma praga, doença ou coisa de outro mundo; enquanto há famílias que aceitam abertamente a orientação sexual do filho.
Existem muitas pessoas homofóbicas. Junto com a homofobia, vem o bullying, o pré-conceito, a discriminação e outras consequências desta. Há vários anos aqui no Brasil estamos com uma lei no senado para fazer do sentimento homofóbico um crime, e ainda não conseguimos a aprovação da lei. Porque? Porque nossos políticos e governantes são tão homofóbicos e pré-conceituosos quanto o resto da população.
Outro problema é o termo "opção sexual". Esse termo não é de fato um dos melhores para se caracterizar a orientação sexual de um individuo. O termo "opção sexual" dá sentido de que a pessoa por si só decidiu não ser heterossexual. Mas como se sabe, a orientação sexual de um cidadão é decidida desde o nascimento.
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